segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

É natal - Rev. Adiel Ferreira

É Natal!
Natal dos sonhos envelhecidos, de corações embrutecidos.
De guerras ousadas contra a paz...
É Natal! Natal de riquezas removidas
De pedaços de gentes já banidas
De saudades da ceia, comunhão dos que foram natais no coração.
E hoje de nós distante estão...
Natal sem volta... Que revolta!
É natal!
Hipocrisia, nostalgia, fantasia,
Embutiu no coração o susto
A força do consumo e o insumo que sumiu.
A máquina que constrói o amor
Parece que alguém a enterrou...
E a caridade faliu...
Se foi de vez!
É natal... São natais...
Natal da raça que enlata sonhos,
E não acordarão jamais...
Utópico natal de imaginárias festas,
De barriga com fome, de gente sem nome...
Natal sem mesa...
E natal com lenço...
De alguém que a pouco pintou um natal sem tê-lo igual.
De sinos mudos... De corpos desnudos...
Fatal natal é só um mal...
É natal...
São natais...
Natal da nata que empata o ouro,
Que ajunta os touros,
Fazem-se pastores da própria manada.
De gente insone que preserva o nome.
A mesa posta e o coração alheio.
Natal sem história de alguém que jamais
Pintou na memória os natais reais.
Natal sem o céu...
Tem papai Noel o bonachão enganador
De sinos loucos e corações vazios de amor.
Fatal natal é só um mal.
É natal!
Não são natais...
Natal é viver a festa, de forma modesta.
Como nasceu o amor...
Brotou o favor que ninguém merece.
De gente que Deus amou, e aos tais, tornou-se Rei e Senhor.
Maravilhou o mundo inteiro.
Fez-se excelso conselheiro
É Deus forte, até contra a morte,
Da eternidade, paternidade...
É solução; e nada mais...
Para que o mundo conheça a paz.
Só um natal...
Papai do céu, Emanuel,
(Deus conosco) - Isso é natal.

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